Segundo a revista Cálculo: “Quem nasce no Maranhão será sempre pobre”
Celso Junior/AE |
A revista mensal Cálculo – Matemática para todos, da Editora Segmento, Edição 28, de maio 2013,
patrocinada pelo Governo Federal, através do Fundo Nacional de Desenvolvimento
da Educação – FNDE, distribuída gratuitamente para todas as escolas públicas do
país, na coluna Finanças Pessoais, com o título: Um útil modelo errado, aponta diversos fragmentos do banco de dados
da POF/IBGE, sobre situações sociais do país, um deles me chamou a atenção,
quando faz uma menção às pessoas nascidas no Estado do Maranhão, a revista diz:
“Se uma pessoa nasceu no Maranhão, não importa em que cidade brasileira ela
viva, é bem provável que seja pobre”. Apesar de o Maranhão, ser o estado com
mais de 26% de sua população vivendo na pobreza absoluta, com a maior incidência entre os membros
federados, achamos a forma com que foi empregado o termo discriminatório, uma
vez que as pessoas não escolhem onde quer nascer, às vezes os pais interfere,
e, geralmente é por falta de condições
básicas de saúde em suas cidades de origem, mais isso não é fator determinante de condição financeira do indivíduo.
Os editores do referida revista, esqueceram-se de mencionar,
que em qualquer parte do mundo existem maranhenses, alguns ricos e outros sem a
mesma sorte. O exemplo mais claro é o do Senador da República, nascido na cidade de Pinheiro (MA), e, hoje,
no Senado Federal representa o Estado do Amapá, José Sarney, que juntamente com
os demais membros do Clã, possui umas das maiores fortunas do Estado.
Outros muitos, nascidos no Maranhão, migraram para
regiões mais desenvolvidas e através do estudo conseguiram uma boa
estabilidade financeira.
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