Em entrevista a Carta Capital Flávio Dino diz: “O PMDB se tornar uma força hegemônica é desastroso”
Para
governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), governo federal não pode deixar
alianças partidárias sacrificarem programa eleito nas urnas.
Governador do Maranhão diz que encontrou com Dilma e defendeu aproximação com estados para superar crise |
Por RenanTruffi
Em 2014, Flávio Dino (PCdoB) foi eleito governador do Maranhão
e pôs fim ao ciclo de quase 50 anos da família Sarney e do PMDB no poder no
Estado. Ainda que tenha sido um opositor ferrenho do partido, Dino não é um
crítico da aliança entre governo federal e a legenda como parte do
presidencialismo de coalizão que garante a governabilidade para a gestão
petista. Para Dino, a crise que agora deixa o PT refém de seu principal aliado
no Congresso nasceu, na verdade, com a política de “duopólio” praticada pelos
petistas e que privilegiou mais o PMDB do que outros partidos da base aliada.
“Essa peemedebização da política é muito negativa. O que
estou dizendo é que o PMDB existir e ser aliado é normal. Agora ele se tornar
uma força hegemônica é realmente desastroso porque o PMDB não se notabiliza por
ter um programa claro”, analisa o governador. Nesta entrevista a CartaCapital,
Flávio Dino disse também que nenhuma aliança pode “sacrificar” o programa
eleito nas urnas, mas diz crer que Dilma Rousseff “ainda” não contrariou suas
promessas de campanha, só errou na “dose”.
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