O Vereador Wladimir Rocha (PDT), faz Balanço dos 03 primeiros meses de madato


Veja na integrada o Discurso proferido na Tribuna da Câmara de Vereadores de Alto Parnaíba pelo Vereador Wladimir Brito Rocha – PDT.
Vereador Wladimir Rocha (PDT)

Obrigado, senhora Presidente Maria do Socorro. Cumprimento V. Exª, que preside esta sessão e ter me cedido este espaço, nobres colegas vereadores e demais cidadãos e cidadãs aqui presentes.

Falta-me, o dom da oratória, como o apaixonado ex-senador Mão Santa em discursos sobre o seu PIAUÍ; muito menos o nazista brasileiro e ditador Getúlio Vargas; sequer o grande “problema” do Maranhão, o então senador pelo Amapá, José Sarney; tão pouco, o grande e simples advogado do Sul do Maranhão, o saudoso Dr. Décio Rocha – simples, como me citou uma vez o atual Secretario de Administração deste município, Firmino Amorim, quando de uma questão judiciária que tinham como partes o Sr. Francisco David e o Banco Autolatina, Banco este de propriedade de uma das maiores multinacionais do mundo, no qual o Dr. Décio, como frisou meu amigo Firmino, um simples “advogadozinho” do Sul do Maranhão que, derrotou este poderio econômico, devolvendo o sorriso ao rosto de uma família, naquele momento refém do capitalismo. Louvor ao Judiciário! Por tudo isso, me debrucei sobre folhas de papel, n’um paco conhecimento literário que possuo para resumir em poucas laudas os meus três primeiros meses como Legislador nesta Casa de Leis.

Não poderia, neste momento em que atingimos três meses de legislatura, deixar de fazer algumas reflexões sobre o processo legislativo, e o papel desta Casa de Leis, na conjuntura municipal e, ao mesmo tempo, prestar contas do meu trabalho à população de Alto Parnaíba.

Ocupo pela primeira vez, um assento nesta Casa, e uso o espaço desta tribuna, resumindo os feitos aqui atingidos com participação dos demais colegas, nestes três meses. Analisamos e dentro das medidas que achamos serem as mais coerentes, aprovamos projetos importantes, sendo vários de autoria do Executivo, como a contratação de pessoas em casos emergenciais; a criação de núcleos na zona rural juntamente com a Secretaria do Interior para a facilitação e, a esperança de uma consequente “diminuição” da distância entre a sede do Governo Municipal e o povo tão sofrido do nosso sertão; a criação da Secretaria de Articulação Política, Cultura e Juventude; criação da Casa de Apoio “Carmona Rocha”, para crianças e adolescentes, o que me deixou muito emocionado, por ser uma homenagem ao meu já falecido pai; criação de um convênio entre Governo Municipal e trabalhador rural, mais especificamente na área da piscicultura; revisamos salários de Secretários, Prefeito, vice-prefeito, entre outros; apresentei projeto na área de saúde, no qual, como já é da alçada federal, a obrigatoriedade de digitação por partes de médicos e outros profissionais da saúde de receituários e atestados. Nesta oportunidade, apresento projeto criando a meia-entrada aos estudantes e, outras matérias como pedidos de providências, que, sem dúvida, são instrumentos que vieram consolidar e aprofundar o compromisso meu e de meus colegas vereadores com a nossa população.

No meu primeiro momento como Parlamentar eu apenas lamentei. Lamentei a falta de transparência na composição da Mesa Diretora da Câmara - nada pessoal com meus companheiros -, mas, uma vez que caminhamos juntos na árdua jornada da eleição do nosso candidato da chapa majoritária e, diga-se de passagem, tive um papel decisivo para que esta coligação com o meu Partido, o PDT, acontecesse, uma simples conversa aberta teria facilitado aqueles acontecimentos. Mas, são águas passadas e estou aqui Sra. Presidente, como anteriormente havia lhe comunicado para apoiá-la e auxiliá-la dentro das minhas possibilidades e conhecimentos.

Logo após a minha posse, recebi do Sr. Prefeito juntamente com o Saudoso Dr. Décio Rocha o convite para ser o líder do governo na Câmara, que prontamente atendi, sendo também indicado para a Presidência da Comissão de Saúde e Educação desta Câmara, provando isso que o episódio da eleição para a citada Mesa Diretora, tinha sido superado.

Hoje, o Poder Legislativo em geral está refém de uma agenda produzida exclusivamente pelo Poder Executivo, com uma prioridade enorme para a apreciação dos seus pedidos de aprovações e, um certo “esquecimento” nas medidas partidas do Legislativo, mas, tenho certeza que o Sr. Prefeito, um homem sensato e de boas intenções, saberá conduzir isso com sabedoria.

Portanto, quero aqui registrar que entendo que está havendo um grande esforço político, por pessoas que querem, efetivamente, utilizar a política para a sua finalidade maior, como um instrumento para a melhoria da qualidade de vida da população.

Que acontecimentos ruins dentro do quadro político-social de nossa cidade, que se por acaso existiram, não sirvam como instrumento para acirrar perseguições de quaisquer naturezas. Não! Pelo contrário, que sirvam para que todas as pessoas responsáveis desta cidade, as pessoas de bem desta cidade, possam refletir sobre as suas responsabilidades, deixando no esquecimento total o Código de Hammurabi.
 
Quero registrar, Senhora Presidente, demais colegas, que pouco tempo que aqui estou tenho aprendido muito nesta Casa e, me sinto privilegiado em está convivendo com pessoas que  ocupam funções da maior relevância, no caso os nobres colegas e servidores que aqui trabalham em funções distintas.

Para finalizar, Senhora Presidente, porque o tempo urge, para nós, neste momento revestidos de autoridade, quero citar um pequeno trecho, do espírita Allan Kardec, o Codificador, como ficou conhecido no meio espírita, em seu Livro, O Evangelho Segundo o Espiritismo, que ele faz referência à concessão da autoridade ao indivíduo dada por Deus: “A autoridade, assim como a riqueza, é uma delegação da qual terá que prestar contas àquele que estiver investido. Não acredite que ela seja dada para satisfazer o vão prazer de mandar, nem tampouco, conforme acredita falsamente a maior parte dos poderosos da Terra, como um direito ou uma propriedade. Todo aquele que é depositário da autoridade, seja qual for em grau de importância, desde um senhor para com o seu servidor até o soberano para com seu povo, não deve esquecer que é um encarregado de almas, e responderá pela boa ou má orientação que der aos seus subordinados”.

Por isso mesmo, vamos ser cuidadosos no cumprimento de nossas obrigações, pois compreendo que toda negligência no trabalho que nos é confiado é um prejuízo para aqueles que nos remunera, a quem devemos nosso tempo e esforço.

Para a sociedade, deixou o seu recardo o filosofo iluminista Jean Jacques Rousseau, ao escrever em seu livro, intitulado, “Do Contrato Social”: “O homem é bom por natureza. É a sociedade que o corrompe."


Obrigado,

Senhora Presidente,
Senhores Vereadores,
Senhores e Senhoras aqui presente.



Plenário Vereador “Homerino Segadilha”, em 10 de abril de 2013. Alto Parnaíba, Estado do Maranhão.

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